quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A IMPORTANCIA DO VOLUNTARIADO NA GRÉCIA EM CRISE

Aumento de suicidas na Grécia geram voluntários em ONG Voluntários de uma ONG, na Grécia, que dá apoio psicológico a suicidas Klimaka, têm recebido quatro vezes mais chamadas conforme piora a crise financeira e econômica no país. George Barcouris, aos 60 anos de idade, sentou em frente ao computador em seu apartamento há alguns dias e digitou a palavra “suicídio” no site de buscas Google porque estava desesperançoso quanto a sua vida, pois já não tinha mais emprego e estava certo de que o proprietário do apartamento iria despejá-lo por causa do atraso dos aluguéis. E sem o apoio de seus parentes e amigos começou a procurar na internet uma maneira mais fácil de dar fim a sua vida. No entanto, a primeira resposta que encontrou foi o número de entidades gregas de prevenção ao suicídio Klimaka. No mês passado, Andreas Loverdos, ministro da Saúde da Grécia, falou que o número de suicídios no país poderá ter subido 40% nos primeiros meses de 2011. A psicóloga Eleni Bakiari, que trabalha para a Klimaka explica que “na realidade, é bem provável que os índices sejam bem mais altos”. A maioria das pessoas que procura a entidade cita a insegurança econômica como principal motivo de sua aflição. “Muitos dos que nos telefonam dizem que planejam dirigir seus carros do topo de um penhasco ou contra uma rocha para que tudo pareça um acidente. Dessa forma, suas famílias e a comunidade nunca saberão que foi suicídio”, conta Bakiari. E não são apenas os desempregados que estão sofrendo, empresários de sucesso também têm sentido o impacto da crise financeira. A exemplo da empresa Vitamin Ad que rompeu com uma das maiores produtoras da Grécia e quando seu acordo foi abandonado, em meados de setembro, o diretor da empresa Michael Kriadis, se jogou da varanda de seu escritório, no quarto andar, e deixou mensagens para sua família e empregados. Quando isso aconteceu, acredita-se que Vitamin Ad teria dívidas de aproximadamente 400 mil euros (US$ 976 mil). Os clientes, por sua vez, deviam cerca de 5 milhões de euros (US$ 12 milhões) à empresa. Bakiari disse ainda, que “a Grécia costumava ter o menor índice de suicídios da Europa”. Porém o governo não ofereceu nenhuma ajuda financeira adicional à Klimaka para melhorar a ajuda com serviços da ONG, por isso existem poucas chances de novas políticas de saúde para serem implementadas nesse período de cortes drásticos no país. No escritório de Klimaka, George Barcouris salvou sua vida aceitando a proposta oferecida pela entidade de trabalhar voluntariamente na estação de rádio da ONG, em que as transmissões abordam temas sobre depressão e exclusão social. A Klimaka também prometeu ajudá-lo a resolver seu problema de moradia. Agora ele sorri pela primeira vez ao dizer que se sente uma outra pessoa, útil e capaz de sair de casa pela manhã. “Sei que existe milhares na Grécia passando por experiências semelhantes à minha e quero dizer que nossos problemas são sociais, não mentais”, diz.

JESUS CRISTO EM 5º NAS PESQUISAS NO BRASIL

Pesquisa diz que Sílvio Santos é mais admirado que Cristo Uma pesquisa realizada pelo Instituto inglês Future Poll mostrou que Jesus Cristo é menos admirado que Sílvio Santos, Bill Gates, Lula e Angelina Jolie aqui no Brasil. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo do jornal Folha de São Paulo, a primeira posição da pesquisa ficou com o apresentador Sílvio Santos, como a personalidade mais admirada entre os brasileiros. Jesus Cristo apareceu em quinto lugar. A pesquisa foi feita pelo Instituto para a marca Johnnie Walker que ouviu mil entrevistados entre homens e mulheres de 25 a 45 anos. Veja as personalidades que estão entre as dez mais admiradas no Brasil, segundo pesquisa: 1º Silvio Santos 2º Bill Gates 3º Lula 4º Angelina Jolie 5º Jesus Cristo 6º Eike Batista 7º Ayrton Senna 8º Ronaldo 9º Gandhi 10º Pelé

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MORRE RODOLFO DOS RAIMUNDOS AOS 27


Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do Raimundos, na revista "Rolling Stone Brasil" de outubro de 2011- TAMBEM MORREU AOS 27

"Não voltaria por valor algum". Essa é a resposta de Rodolfo Abrantes, ex-vocalista dos Raimundos, sobre um possível retorno à banda que ajudou a formar em Brasília no final dos anos 80. Em entrevista à edição de cinco anos da revista "Rolling Stone Brasil", que chega às bancas na sexta-feira (14), o cantor de 39 anos é enfático ao dizer que "o Rodolfo dos Raimundos morreu aos 27 anos", idade que começou a enfrentar uma crise na banda

A afirmação parece fazer uma alusão ao chamado "Clube dos 27", composto por músicos problemáticos que morreram nesta idade como Kurt Cobain, Jimi Hendrix e, mais recentemente, Amy Winehouse. "Amo os caras [da antiga banda], não tenho problema. Meu caminho é este, minha vida é falar de Jesus", diz ele na entrevista, que agora é missionário da Igreja Bola de Neve de Balneário Camboriú (SC).

Na entrevista, Rodolfo fala sobre a banda, a igreja, suas aspirações e relembra o passado. "Tudo o que sabiam de mim era 'Rodolfo dos Raimundos'. Parecia que eu era aquilo. Só que eu não era aquilo, eu tinha me tornado aquilo", ele conta sobre a saída da banda, em 2001, cinco meses depois de ele entrar na Igreja. "Eu estava num tribunal sendo acusado de ter traído o rock", recorda o músico, que diz não sentir rancor das pessoas que o criticaram.

A última vez que Rodolfo esteve com os antigos parceiros de Raimundos, conforme ele conta na entrevista, foi em 2007, no velório do pai, em Brasília. O guitarrista, Digão, o baterista, Fred, e o baixista, Canisso, apareceram para oferecer os ombros ao amigo, e desde então não se falaram mais. "O Canisso tocou comigo no Rodox um tempo. A gente sempre se deu muito bem. Não que não me desse bem com os outros, mas parece que o Digão e o Fred ficaram muito magoados".

Enquanto se dedica a ministrar cultos, uma nova formação dos Raimundos segue na estrada com Digão nos vocais, Canisso no baixo, Caio na bateria e Marquinho na guitarra. Em junho deste ano, a banda lançou o CD e DVD ao vivo "Roda Viva".
FONTE UOL

sábado, 8 de outubro de 2011

Igreja Presbiteriana vai ordenar primeiro pastor abertamente gay


A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos recebeu de volta um pastor que teve de renunciar ao cargo por ser gay, segundo informações da agência de notícias Associated Press.Após 20 anos de afastamento, Scott Anderson foi novamente ordenado neste sábado (8) em sua casa em Madison, Wisconsin.
Dinesh Ramde-5.out.11/Associated Press
Scott Anderson em seu escritório; ele foi nomeado primeiro pastor assumidamente gay da igreja Presbiteriana
Scott Anderson em seu escritório; ele foi nomeado primeiro pastor assumidamente gay da igreja Presbiteriana

"Quem conhece Scott vê seu extraordinário dom de ministério, a sua capacidade de pregar a palavra, sua compaixão, sua humildade", disse Jennifer Sauer, 41 anos, que frequentava a igreja de Anderson.

Em entrevista recente, Anderson, 56, lembrou que escondeu sua sexualidade de 1983 a 1990, quando renunciou depois de um casal descobrir que ele era gay e tentar usar as informações contra ele.

"Esse foi realmente o melhor e o pior momento da minha vida", disse Anderson. "Foi o melhor porque eu era capaz dizer, pela primeira vez, quem eu era. Mas havia também a tristeza de deixar o que eu amava."

MUDANÇAS NA IGREJA

A Ordenação na Igreja Presbiteriana foi possível graças a décadas de debate se pessoas abertamente gays deveriam ser autorizadas a servir na igreja.

A concessão se deu graças a mudança na constituição da igreja que exigia do clero "na fidelidade dentro do casamento entre um homem e uma mulher, ou a castidade no celibato."

A Assembleia Nacional Presbiteriana dos Estados Unidos aprovou retirar essa regra no ano passado.

VIDA DE SCOTT ANDERSON

Anderson sentiu o chamado para o ministério, quando ele estava no segundo ano na escola, vários anos antes de se tornar consciente de sua preferência sexual.

Na época, ele não estava convencido de sua decisão de carreira. Ele estudou ciência política na Universidade da Califórni e pensou em estudar direito. Finalmente, ele se decidiu pelo seminário.

"No meu primeiro ano lá, eu me apaixonei por outro homem", disse ele. "Naquele momento eu tive que tomar uma decisão: seguir o chamado e ficar no armário, ou sair e ser honesto sobre quem eu sou e deixar o seminário?"

Nesse ponto, o chamado foi forte o suficiente para que ele permanecesse. Mas quando ele foi forçado a sair, ele ficou em tumulto emocional.

O pastor esperava encontrar a raiva e rejeição, quando disse à sua congregação que iria sair, talvez para pós-graduação. Em vez disso, ele recebeu amor e afirmação -- juntamente com um cheque para cobrir toda a dois anos de escolaridade.

Ele passou um ano longe da igreja, conhecendo-se como homem gay. Seus pais ficaram chocados no início, mas se tornaram mais favorávei; à medida que perceberam que Scott era a mesma pessoa que sempre tinham conhecido.

Anderson permaneceu ativo na vida da igreja, e agora é diretor-executivo do Conselho de Igrejas Wisconsin em Sun Prairie, perto de Madison.

Sua ordenação significa que ele vai continuar fazendo exatamente o que le faz, mas oficialmente. A única mudança será administrar os sacramentos como a comunhão. Ele também poderia se tornar um ministro da paróquia -- ele disse que pode considerar a ideia em três ou quatro anos

FONTE IG.COM.BR